14.4.11

Já tinha falado...


Esta é uma história belíssima, cheia de personagens contraditórias com histórias independentes que se ligam e cruzam.

Escrita por um autor que não deixa escapar uma única oportunidade para usar a ironia. Suavemente, leva-nos de dia para dia, de noite para noite, de pessoa para pessoa. Faz uma clara crítica e sátira à sociedade angolana, em que todos usam máscaras, todos querem subir socialmente, todos precisam de um passado limpo que não os atraiçoe.

E o mais curioso é que aqueles que já têm máscara são aqueles que menos a querem. Quem podia passar por herói é que quem passar despercebido. Às vezes, é mais seguro fazer-se de louco ou de "ex-gente" do que fazer-se passar por presidente.