7.3.11

"Os Capitães da Areia"


Este é um livro que desperta a nossa sensibilidade para um problema corrente que, embora reparemos nele todos os dias, preferimos fingir que não existe.
Não só desculpa o roubo e a malandragem como também a explica, de uma forma simples, do ponto de vista de uma e de outra criança. Uma criança que perdeu os pais, perdeu o carinho de uma mãe, a mão firme de um pai, o conforto de uma casa.
Qualquer criança que perca o pai ou a mãe sente falta dele e sente uma necessidade extrema de compensar essa falha. Nem sempre escolhem o melhor caminho, escolhem o caminho que podem escolher. O único que lhes permite sobreviver.
Ao mesmo tempo, conseguimos encontrar personagens únicas e com histórias de vida recheadas. Assistimos a um amor fortíssimo travado por crianças que nunca tiveram ninguém que lhes explicasse o significado do verbo amar.
Conhecemos uma rapariga com o coração cheio de amor para dar. É uma irmã, uma mãe e até uma amante.

Um livro extremamente bem escrito que nos desperta a curiosidade para este mundo paralelo ao nosso que se encontra ao virar da esquina.
Recomendo vivamente para todos aqueles que querem deixar a magia e o amor entrar no seu coração.

3 comentários:

méli disse...

uma das grandes obras primas do século XX que eu, infelizmente, nunca li!

Bons gostos, os da minha primaminha Mariana.

Beijos muito grandes.

Hoje vais de Heidi???

Miana Poesia disse...

Obrigada Amélia! :)
Ainda o podes ler, se quiseres empresto-to.
Já fui de Heidi mas era mais pequenina, este ano fiquei-me pela policia à paisana e pela agente infiltrada!

rita disse...

mais! mais! mais! mais!!!!

mãe, a entusiasta :)